Ásia Central

Fichas temáticas sobre a UE 01-01-2018

A UE reconhece a importância estratégica da Ásia Central, que liga o enorme continente asiático à Europa. Em 2019, a UE atualizou a sua estratégia para a Ásia Central, colocando a ênfase na resiliência (em domínios como os direitos humanos, a segurança das fronteiras e o ambiente), na prosperidade (com uma forte ênfase na conectividade) e na cooperação regional. O Parlamento salienta a importância dos direitos humanos, da boa governação e do desenvolvimento social, sublinhando o papel da diplomacia parlamentar. O Parlamento apoia firmemente a democracia e o Estado de direito através de iniciativas concretas, como a democratização da Ásia Central. À luz da tomada do poder pelos talibãs no Afeganistão em agosto de 2021, a Ásia Central tornou-se crucial para a segurança e a estabilidade. Não obstante as reservas manifestadas pelo Tajiquistão, o Turquemenistão e o Usbequistão começaram recentemente a cooperar com os talibãs. Os motins de janeiro de 2022 no Cazaquistão (que terminaram depois de a Organização do Tratado de Segurança Coletiva ter enviado tropas lideradas pela Rússia) e os atuais confrontos entre o Tajiquistão e o Quirguistão mostram o risco de instabilidade numa região sob a influência da Rússia. Com a invasão da Ucrânia pela Rússia e a concentração de tropas na frente de batalha, a influência de Moscovo na Ásia Central está a enfraquecer. No entanto, a Rússia continua a ser um importante garante da segurança na região, com instalações em três dos cinco países da Ásia Central, controlando dois terços das importações de armas e apoiando os governos da região.